A dor no glúteo pode estar relacionada a vários fatores como patologias na coluna, no quadril e na região ginecológica. Frequentemente, está associada à inflamação do nervo ciático devido à compressão nesta região. O nervo ciático tem sua origem na coluna lombar e ramifica-se até a região dos pés. O paciente pode sentir dor em qualquer área deste percurso e uma avaliação com o médico especialista deve ser realizada para o devido diagnóstico e tratamento adequado.
Várias causas podem levar à dor no glúteo. Entre as principais temos:
O músculo Piriforme está localizado na região glútea e compreende a área do sacro, na base da coluna, até o fêmur, na altura da dobra da nádega.
O nervo ciático passa por ele e pode estar sendo comprimido por alguma condição que se apresente neste músculo levando à dor no glúteo.
A Síndrome do Piriforme caracteriza-se pela inflamação do nervo ciático na região glútea, podendo se irradiar pela área de seu alcance, da base da coluna até o posterior da coxa.
Algumas condições que afetam este músculo e, por consequência o nervo ciático podem ser:
Ressalte-se que a dor lombar pode ser consequência da Síndrome do Piriforme. Tratar diretamente a coluna pode não ser eficaz ao se ignorar a origem da dor que a causa. É importante consultar o médico especialista em coluna para o melhor acompanhamento.
Ao contrário da Síndrome do Piriforme, que é a origem da inflamação do nervo ciático, aqui temos a dor ciática como a origem da dor no glúteo.
Como mencionado anteriormente, na Síndrome do Piriforme, o músculo apresenta alguma condição que inflama o nervo ciático na região glútea e pode irradiar para a área em que ele se estende, até a região posterior da coxa.
Mas, o nervo ciático pode causar dor em qualquer área do seu trajeto – da base da coluna até os pés. Portanto, se porventura ele estiver comprimido na região lombar por causa de uma hérnia de disco, por exemplo, ele pode irradiar a dor para os glúteos. Neste caso, nem sempre há dor na coluna lombar!
A articulação sacroilíaca conecta a base da coluna (osso sacro) à bacia (ossos ilíacos). Algumas das suas funções principais é sustentar o peso do corpo e proporcionar estabilidade ao se movimentar em conjunto com alguns músculos presentes na região como o glúteo máximo, médio e piriforme.
Condições degenerativas (artrose na coluna), inflamatórias (sacroileíte) ou fraturas na coluna por estresse ou trauma podem afetá-la, levando à dor sacroilíaca e que também, podem ser irradiadas para a lombar ou glúteos.
A musculatura glútea é formada por três músculos:
Os tendões são estruturas que ligam os músculos aos ossos e a tendinite descreve uma inflamação neles.
A dor no glúteo pode ocorrer por uma inflamação nos tendões desta musculatura, principalmente o glúteo médio e mínimo.
É comum que esportistas apresentem tendinite, especialmente os de movimentos repetitivos ou pela postura incorreta na prática do exercício.
Contudo, o sedentarismo ou limitação de fluxo sanguíneo por ficar muito tempo sentado, por exemplo, também podem provocar a tendinite nos glúteos.
Conhecida como Síndrome da Bunda Morta, esta é uma condição em que a falta de fortalecimento muscular neste local, altera o equilíbrio da força exercida, ocasionando a dor glútea pela inflamação no tendão.
Além disso, a falta de fortalecimento destes músculos, pode sobrecarregar o quadril e a coluna.
As bursas são bolsas com líquido em seu interior (líquido sinovial) presente nas articulações com a função de reduzir o atrito e lubrificá-las, sendo assim, a bursite é um processo inflamatório da bursa.
A bursite isquiática é uma condição que causa dor no glúteo, caracterizada por uma lesão nos tecidos e inflamação da bursa isquioglútea.
Os músculos isquiotibiais são particularmente demandados em movimentos como agachamentos, saltos e corridas. A contração muscular tensiona o tendão isquiotibial, que por sua vez, exerce força sobre a bursa isquiática, localizada no osso pélvico (tuberosidade isquiática).
Assim como na tendinite glútea, um desequilíbrio de forças, seja por esforços repetitivos ou por ficar muito tempo sentado e sedentarismo, podem levar ao quadro de bursite.
Em um ciclo menstrual, o endométrio vai crescendo e ficando mais espesso para receber um possível óvulo fecundado. Quando não há gravidez, esse tecido é eliminado na menstruação.
A endometriose ocorre quando parte das células do tecido do endométrio migra para outros órgãos através de um sangue residual que não foi completamente eliminado pelo canal vaginal, formando aderências.
O mais comum é que vá para áreas próximas como a região pélvica e abdominal. Entretanto, os nervos presentes na região pélvica, também podem ser acometidos, embora mais raro.
Pela região, passam os nervos ramificados provenientes da medula espinhal, o nervo pudendo e o nervo ciático.
Podem causar sintomas semelhantes ao da dor ciática – dor nos glúteos e pernas, além de outros que atinjam o assoalho pélvico como dores na vagina, ânus e dificuldade em controlar a urina e fezes.
Mesmo os casos mais convencionais de endometriose podem causar dor no glúteo quando se apresenta de modo profundo.
As lesões mais leves são as mais frequentes (endometriose superficial) e os sintomas mais relatados são cólica, dor pélvica, dor durante a relação sexual, dor no glúteo ou membros inferiores.
Considera-se endometriose profunda, quando há acometimento dos tecidos maior que 5mm de profundidade e os sintomas são o agravamento dos acima citados.
A localização da dor no glúteo pode dar indicações da causa mais provável.
O glúteo pode ser entendido anatomicamente em quatro áreas, divididas conforme a parte superior e inferior, lado interno e externo (voltado para a lateral da perna) em:
Além da própria região da nádega, o paciente também pode apresentar:
Como os fatores que levam à dor no glúteo são variados e podem ser tanto a origem, como consequência de outros problemas associados, o diagnóstico deve levar em consideração o histórico clínico do paciente, buscando eliminar as causas principais.
Para as causas provenientes da coluna lombar, na grande maioria, o tratamento consiste em medidas para o controle da dor, exercícios para fortalecimento muscular e reabilitação física como fisioterapia e RPG para a melhora da postura.
Em alguns casos podem estar indicados procedimentos minimamente invasivos como a infiltração na coluna, bloqueio da coluna ou a descompressão por endoscopia de coluna.
Para dúvidas e mais esclarecimentos, agende uma consulta com o médico especialista da coluna.
Sociedade Brasileira de Coluna – https://www.coluna.com.br/
AO SPINE – https://aospine.aofoundation.org/
Sociedade norte americana de cirurgia de coluna – https://www.spine.org/
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