Cirurgia na coluna vertebral – perguntas frequentes e principais tipos de cirurgia na coluna. Tudo o que você precisa saber sobre os últimos avanços nesta área.
A cirurgia na coluna vertebral é um procedimento que evoluiu ao longo dos anos. Atualmente, suas técnicas prezam pela baixa agressão ao corpo do paciente – como a conhecida cirurgia minimamente invasiva da coluna.
Os grandes procedimentos que eram realizados com uso de materiais mais grosseiros, foram substituídos em grande parte, por procedimentos menos invasivos, materiais mais precisos e modernos.
E os avanços tecnológicos e investimentos continuam em evolução e mesmo entre os procedimentos menos invasivos, como Laminectomia, Microdiscectomia e Discetomia Vídeo Endoscópica, há opções ainda mais modernas.
O uso de instrumentos menores e câmeras para guiar o médico especialista em coluna auxiliam nesses procedimentos de alta complexidade e com isso, uma evolução para melhora mais acelerada e resultados ainda mais satisfatórios.
Quando falamos em procedimentos pouco invasivos, a grande vantagem é que a cirurgia da coluna vertebral promove uma recuperação mais rápida e segura ao paciente que, em muitos casos, pode retornar à sua casa no mesmo dia.
Para determinar a necessidade de uma cirurgia na coluna, é preciso do acompanhamento de um médico especialista em coluna, para avaliar o quadro e orientar se a intervenção cirúrgica é realmente necessária.
É compreensível que os pacientes tenham muitas dúvidas sobre a cirurgia na coluna vertebral. As questões abaixo merecem o esclarecimento de todos.
A cirurgia da coluna tem indicações bem específicas. Quando falamos em cirurgia da coluna, estamos falando de uma minoria dos casos que não apresentaram resultados satisfatórios às medidas conservadoras.
É importante frisar que a maioria dos problemas da coluna tem boa evolução com o tratamento clínico (não cirúrgico).
Estatisticamente, 80 a 90% das pessoas com problemas na coluna vertebral, melhoram com tratamento conservador em até 6 semanas, sob orientação médica.
O médico especialista em coluna é fundamental para determinar todas as opções terapêuticas, benefícios e possíveis riscos.
Na parcela dos indivíduos em que essa melhora não ocorre, ainda pode se esgotar as possibilidades e tentar outros tratamentos conservadores, caso não haja déficit neurológico, infecções ou emergência.
Em casos recorrentes, com limitação funcional ou urgência neurológica, algum procedimento cirúrgico pode ser necessário.
Os principais casos que podem exigir uma cirurgia da coluna são:
Dentre esses diagnósticos, existe uma gama de tratamentos conservadores antes da cirurgia. Cada situação clínica deve ser individualizada e pode requerer um procedimento diferente pelo médico.
As principais cirurgias na coluna disponíveis atualmente, para as mais diversas condições que acometem a coluna vertebral, são:
Atualmente, existe uma grande preocupação em como as áreas operadas se comportarão no futuro. Isso explica a tendência moderna de lesionar o menos possível os tecidos e estruturas da coluna para alcançar o local a ser tratado.
Para isso, foram criadas técnicas minimamente invasivas de acesso à coluna vertebral, com incisões mínimas e até mesmo percutâneas, como a endoscopia de coluna (cirurgia por vídeo da coluna).
Nessa técnica uma pequena cânula de 8mm é introduzida e através de uma microcâmera de alta resolução é possível tratar as mais variadas condições (hérnia de disco, estenose, cistos, pinçamentos do nervo, etc).
A alta geralmente é precoce, no mesmo dia.
A infiltração na coluna, também considerada minimamente invasiva, tem por objetivo melhorar, de forma rápida, o quadro de dor do paciente.
Através de bloqueios em pontos específicos, são aplicados medicamentos anestésicos, anti-inflamatórios e corticoides nas facetas ou no forâmen intervertebral, a fim de controlar a fase aguda de condições como artrose e hérnia de disco. O objetivo principal é quebrar o ciclo de dor crônica para reabilitar de forma precoce e evitar uma piora do quadro.
Na rizotomia por radiofrequência também não há cortes. Pequenas agulhas (semelhantes a infiltração), alcançam o local da dor e inflamação e provocam uma lesão térmica no ramo do nervo sensitivo que está gerando a dor. Pode ser uma excelente indicação em casos de artrose na coluna.
É mais um procedimento minimamente invasivo. Está mais voltada para o tratamento de fraturas ósseas causadas pela osteoporose ou tumores.
Um pequeno balão é introduzido por um corte de menos de um centímetro, sendo inflado dentro da vértebra para criar um espaço onde será preenchido por cimento ósseo, restaurando a estabilidade e a altura da vértebra. Após a finalização do procedimento, o balão é retirado. É comum a melhora imediata da dor e a alta no mesmo dia.
Figura no rol das cirurgias minimamente invasivas da coluna. A cirurgia tubular possibilita realizar procedimentos de descompressão de nervos, geralmente causados pela hérnia de disco ou estenose de canal vertebral.
Semelhante a uma cirurgia convencional, ela pode ser usada para artrodese da coluna, através de pequenos tubos e dilatadores, evitando grandes cortes e lesões.
Considerada de grande porte ou procedimento invasivo aberto, ou simplesmente, cirurgia aberta, a artrodese ou fusão óssea é utilizada para a correção de deformidades na coluna vertebral, onde é necessária uma fixação do segmento. Aplica-se, principalmente para os casos graves de escoliose e/ ou casos de instabilidade da coluna (espondilolistese).
Em cirurgias abertas para a coluna vertebral, o principal foco é restabelecer a funcionalidade e equilíbrio. Para isso, alguns implantes especiais podem ser usados (parafusos, hastes, espaçadores, etc).
Atualmente, existem uma série de procedimentos que atuam no tratamento e alívio de sintomas causados pelas mais diversas condições que acometem a coluna vertebral.
Todavia, a orientação para uma intervenção cirúrgica deve ser prescrita por um médico especializado em coluna, uma vez que há diversas técnicas disponíveis, que podem ser aplicadas de acordo com a necessidade do quadro do paciente.
Dentre os procedimentos cirúrgicos disponíveis para a coluna vertebral, estão:
A infiltração na coluna minimamente invasiva, têm por objetivo melhorar, de forma rápida, o quadro de dor do paciente.
Através de bloqueios em pontos específicos, medicamentos anti-inflamatórios e corticoides são aplicados nas facetas ou no forâmen intervertebral, a fim de controlar a fase aguda de condições como artrose e hérnias discais.
+ Infiltração na coluna, bloqueios ou rizotomia
As cirurgias minimamente invasivas são aquelas que exigem cortes milimétricos e pequenos instrumentos cirúrgicos para a sua realização. Nesta técnica, o principal objetivo é evitar a agressão ao corpo do paciente.
Por ser um procedimento pouco invasivo, tal cirurgia da coluna vertebral promove uma recuperação mais rápida e segura ao paciente que, em muitos casos, pode retornar à sua casa no mesmo dia.
Os procedimentos invasivos abertos são aqueles utilizados para a correção de deformidades na coluna vertebral, como a escoliose e/ ou casos de instabilidade da coluna onde é necessária uma fixação do segmento (artrodese ou fusão óssea).
Em cirurgias abertas para a coluna vertebral, o principal foco é restabelecer a funcionalidade e equilíbrio da mesma. Para isso, alguns implantes especiais podem ser usados (parafusos, hastes, espaçadores, etc).
A recuperação pós-cirurgia da coluna vertebral é dependente da individualidade de cada quadro. De uma forma geral, nos primeiros dias é prescrito um repouso relativo de atividades pesadas até o primeiro retorno e reavaliação da cicatrização da pele (7 à 10 dias).
Em procedimentos minimamente invasivos como a infiltração da coluna e endoscopia de coluna, o trabalho de reforço muscular já inicia nas primeiras semanas.
Em procedimentos maiores como a artrodese, é necessário aguardar o tempo de consolidação óssea para retomar atividades de fortalecimento e esportes. Durante esse período até a retomada de esportes é interessante uma boa reabilitação motora como a fisioterapia e o RPG.
O tempo de duração para a cirurgia minimamente invasiva da coluna pode variar de 30 minutos (infiltração na coluna) até 90 minutos (endoscopia da coluna), em média.
Para cirurgias da coluna mais extensas, como a artrodese, a duração média é de 3 horas.
A recuperação após a cirurgia da coluna vertebral é conforme a individualidade de cada quadro.
De uma forma geral, nos primeiros dias (7 a 10 dias) é prescrito um repouso relativo de atividades pesadas até o primeiro retorno e reavaliação da cicatrização da pele.
Em procedimentos minimamente invasivos, como a infiltração da coluna e endoscopia de coluna, a alta hospitalar é no mesmo dia, e o trabalho de reforço muscular já se inicia nas primeiras semanas.
Após 4 a 6 semanas, atividades de alto impacto e contato constante podem ser praticadas.
Para as cirurgias maiores, considerando a artrodese, é necessário aguardar o tempo de consolidação óssea – de 4 a 6 meses e com supervisão médica inicial para retomar atividades de fortalecimento e esportes. Durante esse período, é importante uma boa reabilitação motora como a fisioterapia e o RPG. O tempo de internação hospitalar costuma ser 3 ou 4 dias.
Os cuidados poderão ser mais específicos conforme o local da cirurgia na coluna: cervical, torácica ou lombar, que compreende respectivamente a região do pescoço, meio das costas e fim da coluna.
Os riscos da cirurgia na coluna foram diminuídos significativamente graças ao avanço da tecnologia.
Para as cirurgias minimamente invasivas, os riscos são muito baixos e como exemplos temos: reações adversas à anestesia e medicamentos, infecções ou problemas de cicatrização.
O tempo de intervenção reduzido e também o menor tempo de internação diminuem ainda mais a probabilidade de complicações.
Já nas cirurgias maiores, a tecnologia também contribui para que se realize de forma segura. Na artrodese, por exemplo, além das mesmas situações previstas possíveis para as minimamente invasivas, a correção a ser feita é acompanhada em tempo real por um sistema chamado monitorização neurofisiológica (potencial evocado), que permite atuar no limite seguro para não apresentar riscos à medula espinhal e raízes nervosas.
Ressalte-se que para ambos os tipos de cirurgia da coluna, a anestesia é aplicada, podendo ser local + sedação para procedimentos mais simples, ou geral, devendo ser realizadas em ambiente hospitalar.
Para dúvidas e mais esclarecimentos, agende uma consulta.
Sociedade Brasileira de Coluna – https://www.coluna.com.br/
AO SPINE – https://aospine.aofoundation.org/
Sociedade norte americana de cirurgia de coluna – https://www.spine.org/
Telefone: (11) 3459-2128
Whatsapp: (11) 95020-1592
Nenhum comentário